quarta-feira, 28 de agosto de 2013

A mordaça do Ibama e a liberdade do Novo Jornal

Uma estabanada sem tamanho essa do Ibama do Rio Grande do Norte ao acionar a Justiça no sentido de obrigar o Novo Jornal a publicar na manchete principal de capa uma manchete editada pelo órgão federal. Dói quando rio, diria meu bom amigo Ailton Medeiros. 
 
O Ibama age o melhor sentido ditatorial querendo cercear a liberdade de expressão à força judicial. Age assim, depois de refugar por várias vazes a reportagem do jornal para explicar-se sobre o caso da apreensão do barco japonês (e a carga de atum) contratado por uma empresa de pesca natalense, e ao que consta, estava devidamente regularizado perante as normas brasileiras. 

O Novo Jornal, naquela ocasião, estava tão somente cumprindo o serviço rotineiro da imprensa de informar os fatos que acontecem à sociedade. Nada mais, nada demais. Ademais, creio que o caso poderia ser contornado sem mais melindres, numa boa conversa com a direção do jornal. Não houve iniciativas. 

Mas o pior veio a cavalo com a Justiça dando causa ao Ibama. Enquanto o Novo Jornal recorre à instância superior contra o ato corrosivo a liberdade da imprensa brasileira pelo Ibama, que deve sonhar ainda com os gestos vencidos do stalinismo integralista. O jornal, como eu, também acredita na boa Justiça. E acreditando liberdade dos homens fico do lado do Novo Jornal.  

O governo socialista brasileiro - e seu ramal neste Rio Grande - deveria intervir em nome do bom senso, afinal é ele quem manda no Ibama. 

Se moda pega, “tamos fu”.

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