segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fritando o peixe com olho no gato

É bom ficar alerta, quando os governos e políticos querem proibir as investigações do Ministério Público; Quando os governos e políticos querem dar a palavra final nos julgados do Judiciário; Quando os governos e políticos querem proibir o surgimento de novos partidos políticos; Quando os governos e políticos querem restringir a liberdade de imprensa e expressão, em leis camufladas de más intenções. E tudo isso vem acontecendo de uns tempos para cá.

A noite acendeu a luz amarela. E a democracia requer vigilância redobrada. É preciso ficar indignado e não deixar o farol da liberdade se apagar. 

Brasileiros uni-vo-nos em alerta, e todo cuidado com o gato que esconde as unhas para dar o bote.  

sábado, 27 de abril de 2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

O Barão Vermelho passa por aqui


+ 1 dose e 30 anos de estrada. É a última viagem, dizem eles.
Hoje às 9 horas da noite, no teatro Riachuelo. 
On the rocks.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Memória Viva faz samba na praça pública



Hoje tem a última sessão de samba e choro com o grupo Arquivo Vivo, na Praça André de Albuquerque, na Cidade Alta.  O programa que vem acontecendo desde o ano passado nas quintas-feiras, tem atraído muita gente. O local é aberto e o povo não paga para curtir. 

O repertório da rapaziada é de primeira. Depois, é ficar torcendo pelo retorno qualquer dia desses.
  

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A galeria de artes, a estação de trem e a memória de Rabrito

Li outro dia num jornal de Mossoró, acho que na Gazeta do Oeste, que a Prefeitura Municipal iria transformar a Galeria de Artes na sede do Memorial da Rede Ferroviária. Não creio que isso seja totalmente verdade. Menos pela memória da rede ferroviária, que teve uma importância fundamental no desenvolvimento da cidade na primeira metade do século passado e deve ser preservada. Muito mais pela Galeria de Artes, que sem dúvida, é hoje a mais estruturada galeria de artes visuais do estado. Destruir esse patrimônio cultural seria dar um passo atrás.

O Memorial Ferroviário merece ser criado sim e não há melhor lugar para sediar esse pedaço da história que a Estação das Artes Elizeu Ventania.  Acredito na sensibilidade do secretário de Cultura, Gustavo Rosado. Que provavelmente deve ter declarado ao jornal sob aquele impulso da emoção em cima de uma boa sacada.  Pensando melhor ele sabe.

A Estação das Artes foi, no passado, a sede da Estação Ferroviária de Mossoró, da RFFSA - Rede Ferroviária Federal S/A. Lá onde funcionou a estação de embarque e desembarque de passageiros e cargas, desde a velha linha Porto Franco/Sousa, depois Mossoró/Sousa. Levando gente e mercadoria para a Paraíba, escala certa para outras regiões desse sertão e mundão de meu Deus. Na linha do trem Lampião fez sua trilha com sua turma no rumo de Mossoró. 

A cidade abrigou ainda uma grande oficina de trens e ferrovias no Alto da Conceição, com seus conjuntos habitacionais no entorno. E até um time de futebol, o Ferroviário. Hoje tudo se foi e mora agora no baú do passado. Restou a memória, que o secretário de Cultura, Gustavo Rosado, quer coletar. Faz muito bem. 

Há bom senso na prefeitura. A cidade precisa resgatar sua história, tudo que forjou sua identidade. Deve ter muito documentos e fotos largados por ai. Tudo isso cabe bem na Estação das Artes. Qualquer outro lugar seria subjetivo e desajustado com o compasso da história.

Não é preciso acabar com uma das melhores – senão a melhor – Galeria de Artes Visuais do Rio Grande do Norte, que fica no piso superior do Memorial de Mossoró. Seguramente é a galeria mais estruturada, com boa largura, profundidade e iluminação. Tendo ainda uma área anexa, no último piso, para instalações, performances e outras manifestações a céu aberto. A galeria é um espaço planejado e precioso que só precisa ser mais bem aproveitado. Um impulso. Uma dinâmica. Um bom curador.

Aliás, falando em memória e memorial, Mossoró e o Rio Grande do Norte precisam urgente, criar um espaço para guardar o acervo do pesquisador Raimundo Brito. O acervo de Raibrito é uma relíquia que corre o risco de se perder. Um material de grande interesse para pesquisas estudantis e acadêmicas sobre a história e personalidades do Rio Grande Norte. São dados coletados e catalogados durante uma vida inteira pelo incansável Raibrito, que não podem ficar esquecidos à mercê dos cupins e intempéries. É preciso resgatar, informatizar todo o acervo (não aquela enganação que fizeram tempos atrás). Vamos correr antes que seja tarde. 

Aqui faço campanha pelo Memorial Raibrito. Ele merece!

Para viver um grande amor


Vinicius de Moraes.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tocata e fuga



É tudo aquilo que só existe no ar,
O que de nós, além de nós, se expande.
É a vertigem para o alto, igual à grande
Tocata e fuga em ré menor de Bach.
É o delírio de um bêbedo num bar...
É um não sair do chão por mais que se ande...

Tudo que em mim, somente em mim existe,
Me transporta, me absorve, me suspende,
Me faz sorrir embora eu esteja triste,
Triste naquele universal sentido
Que a música interpreta e se compreende
Sem que em palavras seja traduzido.


Dante Milano (1899/1991)

Chulapa do Tirulipa pela Secretaria de Cultura



Na programação oficial da Secretaria de Cultura do RN estampa o show do humorista Tirulipa (acho que éfilho de Tiririca), no Teatro Alberto Maranhão, com entrada a 60 pratas.  

Será que a Secultrn patrocina? Nem acredito, nem duvido.