segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Feijão com as Kengas

Ben Harper na praia


O cantor norte-americano Ben Harper fará show no dia 5 de fevereiro na praia de Campeche, em Florianópolis, Santa Catarina. O evento ainda terá apresentações de Donavon Frankenreiter e Tom Curren. A entrada será gratuita. Isso é que é bom!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Poema de Derek Walcott

Um amor depois de outro


Virá o tempo
em que, exultante,
hás de saudar-te ao chegar
à tua própria porta, em teu espelho,
e cada um sorrirá à saudação do outro,

e dirás, senta aqui. Come.
Amarás novamente o estranho que tu eras.
Oferece vinho. Dá pão. E tua cabeça de volta
a si mesma, ao estranho que toda vida

te amou, que, por causa de outrem,
desconsideras, e que te conhece de cor.
Retira as cartas de amor da estante,

as fotografias, as anotações desesperadas,
descasca tua imagem do espelho.
Senta-te. Refestela-te com tua vida.



*Sidnei Schneider, 2003,retradução da versão de Nelson Ascher.

Blogueiros com Nicolelis

O Movimento de Blogueiros Progressistas do RN tem encontro hoje (28) com o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, recém-chegado ao twitter, e cientista engajado em causas sociais, falará sobre o tema “Redes sociais, participação política e desenvolvimento da ciência”. Mediado pelo jornalista Sérgio Vilar, o evento começará às 20 h, no auditório da livraria Siciliano.

Para debater com Nicolelis, estará presente o professor José Luiz Goldfarb, da PUC-SP, que participará do evento através de videoconferência pela Internet. O seminário terá duração de duas horas, e será transmitido via twitcam, através do perfil @blogprogRN.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Geraldo Carvalho no Ervas Finas


Na sexta-feira o cantor Geraldo Carvalho se apresenta na pizzaria e creperia Ervas Finas, em Cotovelo. A casa fica localizada na Rota do Sol, logo depois do edifício Corais de Cotovelo. A entrada custa R$ 5,00
Maiores informações com Nelson Rebouças , no tel. 9922.8188 e 9151.7783

Banda da Ribeira ensaia hoje

Foto: Marcelo Barroso - TN

E hoje tem o primeiro ensaio da Banda Independente da Ribeira, com a apresentação de músicas do CD e lançamento da camiseta 2011 Começa as 20h, na Central Ribeira Botequim. Informações com o diretor da banda, Haroldo Maranhão, pelos telefones (84) 3611 2672 / 9984 2120.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Poema de Sebastião Uchoa Leite

Sangue de Pantera

negra e inalterada
por trás das grades
lembro
seus olhos parados
não era mais um olhar
era uma idéia.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Encantamento de Bianor


A poesia potiguar fica triste. Faleceu no domingo, o poeta e professor Bianor Paulino. Grande figura humana. Frequentador sebos e botecos da cidade alta. Amante do cinema. Ativista da mail-art, do poema processo e da poesia textual. Figura expressiva da cultura nessas últimas décadas. Seu último livro foi o Espalhador de Palavras, uma coleção de poemas curtos, editado pelo Sebo Vermelho. Boa viagem.

Estrelas e blues e cariocas

Moraes Moreira lança biografia na quarta

O cantor e compositor baiano Moraes Moreira lança na quarta-feira (26), às 19h, na Livraria Siciliano do Midway Mall, o seu segundo livro “Sonhos Elétricos”, publicado pela editora carioca Azougue.

O livro tem patrocínio do Banco do Nordeste, por meio da Lei Rouanet, a obra relata a vida do artista após sua saída do grupo Novos Baianos, começo de carreira solo, parceria com o músico Armandinho Macedo e experiência nos carnavais de Salvador.

Aos 41 anos de carreira, Moraes Moreira reuniu crônicas, cordéis, letras de músicas e fatos inéditos para compor a publicação, onde também faz uma reflexão sobre a política cultural na Bahia e relata sua angústia e exílio durante 10 anos em Pernambuco, de onde só voltou ao carnaval de Salvador em fevereiro de 2010.

Com este livro, dividido em três partes, Moraes espera render uma homenagem à cultura brasileira e, principalmente, à memória dos criadores do trio elétrico, a dupla Dodô e Osmar. O primeiro que publicou chama-se “A História dos Novos Baianos e Outros Versos”.

Na primeira etapa, o artista conta suas experiências em vários carnavais e relata a parceria com Armandinho, Dodô e Osmar. Na segunda, faz uma reflexão sobre a política cultural da Bahia – uma crítica pungente à instalação de megablocos de cordas e abadás, o que acabou com o espaço do folião pipoca e alijou vários artistas da festa. Por fim, o relato emocionado da sua volta a Salvador, em 2010, em meio às comemorações dos 60 anos de criação do trio elétrico.

Moraes Moreira, considerado por Dodô e Osmar como primeiro cantor do trio elétrico, tem uma obra extensa ligada aos festejos carnavalescos e traz influências dos mestres Lamartine Babo, Braguinha e Zé Kéti, por exemplo.

Entre os relatos de Sonhos Elétricos, o público poderá conhecer a primeira parceria com Dodô e Osmar: em 1976, Moraes pôs letra sobre o tema instrumental Double Morse. O resultado disto foi a música Pombo Correio, que se tornou enorme sucesso nacional. Depois disto, Moraes nunca mais parou e suas canções são consideradas clássicos do carnaval da Bahia.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Poema de Mário Bortolotto

Ela Veio da Paraíba com Duas Libras

Eu espero pacientemente que ela apareça
com suas tatuagens, seus selos canadenses,
o último cd do Jeff Buckley
sua aliança de noivado
sua sede inextinguível
sua amnésia oportuna
seus pecados mais que mortais
Eu espero que ela permaneça por aqui
com seu silêncio devastador
com frieza lendária
sua dança da chuva
sua fome de groupie
eu espero que ela se movimente pra mim
com seus anéis
seu pescoço animal
seus lábios de gasolina
seus dreadlocks
eu espero que ela gaste todo o seu dinheiro comigo
que me apresente a suas amigas
que me leve pra vê-la dançar
que me transmita suas doenças
Eu espero que ela venha cantando um balada
do Lenny Kravitz
que venha confundindo o tráfego
com seus truques de malabarismo
com seu cinismo incompreendido
ela vai pisar com suas sandálias de névoa
em meu coração
ela não vai aparecer
eu a amo
então chamo um táxi e volto pra casa.

No balanço de Krystal

Uskaravelho no verão

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Poema de Tennessee Williams

Blue Song

Estou cansado
Estou cansado de discurso e de ação
Se você me reconhecer na rua não me questione
Posso lhe dizer apenas o meu nome
E o nome da cidade que nasci
Isso é suficiente

Não importa se o amanhã vai chegar
Se não houver só esta noite e depois a manhã
Não importa agora

Estou cansado
Estou cansado de discurso e de ação
No meu coração você encontrará um pequeno punhado de poeira
Pegue e solte no vento
Deixe que o vento encontrar o caminho de casa

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sobre o verão e o cajueiro

Ainda criança, comecei a veranear em Pirangi do Sul. Meus avós começaram a freqüentar aquele litoral bem antes, ainda nos anos 40. Naquele tempo meu, a estrada ainda era de terra e passava ao lado do cajueiro gigante de Pirangi do Norte. Que ainda não era tido oficialmente como o maior do mundo. Embora para nós crianças, já fosse o maior de todos.

A estradinha bucólica passava entra as casas de verão e terrenos inundados com a mata nativa. E o cajueiro tava lá no meio como um destaque alegórico. Assim, íamos nós, todos os anos veranear. A temporada geralmente ia do mês de dezembro até fevereiro.

Éramos crianças cheias de ansiedade. Irmãos, primos, amigos. Todos loucos para chegar logo na casa de praia e se soltar na beira-mar. Pescar nos arrecifes ou na baixinha. Correr morros. Comer araçá, maria-preta, ameixa do mato, mangaba e caju. Frutinhos da mata atlântica. Tomar banhos nas lagoas. Pegar caranguejos no mangue por trás de casa. Nadar no rio, pular da ponte velha na maré cheia. A ponte tinha pilastras de concreto e piso de madeira. Nela, não passava automóveis, apenas pedestres e carros de mão. A aventura de atravessar o rio e ir pegar cajus no cajueiro grande de Pirangi do Norte também era parte da nossa programação.

Depois, já adolescente, pavimentaram a estrada com paralelepípedo (ô palavrinha complicada), no trecho entre Ponta Negra e Pirangi do Norte. O calçamento acabava na ponte do rio Pium/Pirangi, que dividia os dois lugarejos. A ponte agora era outra, dava passagem aos carros. Essa estrada de calçamento seguiu a velha trilha, passando ao largo do cajueiro gigante. E tudo estava muito bem. Agora o lance era namorar sob as folhagens do velho cajueiro. A frondosa copa a sombrear os primeiros amores.

O povoado de Pirangi do Norte se enquadrava nos arrabaldes da Igrejinha de São Sebastião. Mas Pirangi do Norte já era uma praia desenvolta. Tinha o Clube dos Veranistas na beira-mar. Tinha o Clube dos Pescadores do lado da pracinha. A festa do padroeiro era mais agitada, embora não mais interessante que a de Santos Reis, no outro lado do rio. A tradicional pelada dos veranistas e pescadores de Pirangi do Norte contra o Pirangi do Sul. Rivalidade ferrenha que juntava as torcidas e acalorava os ânimos. Lances do verão.

A pavimentação da estrada trouxe mais movimento. Natural. Os pic-nics dominicais aumentaram. Novos veranistas foram chegando ao Pirangi do Norte, cuja área tinha uma geografia mais habitável. Começaram a surgirem as primeiras cercas. Os terrenos postos à venda. Os loteamentos. As novas casas. A terra foi sendo ocupada. Ocupação aleatória, no mais das vezes, irregular. Cercaram o cajueiro gigante. Uma cerca simples ainda, de pau e arame farpado. Era a primeira intervenção.

Em pouco tempo Pirangi do Norte se transformou numa praia badalada. A mais badalada do litoral sul. Ainda hoje, conserva seu charme. Embora divida o glamour com a praia da Pipa, em Tibau do Sul. Novas ruas foram abertas para dar acesso às novas moradias de verão. Para dar fluxo ao trânsito, cada vez maior. Então fizeram uma estrada na lateral oeste do cajueiro. Outra na lateral sul. Passaram o asfalto. Delimitaram o cajueiro nos quatro cantos. Uma cerca bacana, de tela com estacas de cimento, patrocinada pela prefeitura. Para acolher os turistas, construíram uma praça com lojinhas e quiosques de alimentos. E para ter acesso ao cajueiro tinha que pagar. Era o progresso definitivamente.

Pronto, dali em diante o cajueiro deveria crescer dentro dos seus limites. Não deveria ultrapassar a cerca, invadir a estrada, atrapalhar o trânsito. Como tudo na vida tem limite, o cajueiro gigante – agora já sendo o maior cajueiro do mundo – também teria o seu.

Mas a vida extrapola o script. O cajueiro foi crescendo. Os galhos que não entendem de limites, avançaram sobre a cerca. Adentraram as estradas. Atrapalhou o trânsito. A prefeitura, que antes cercara a árvore, agora pressionada pelos defensores do meio ambiente, permitiu o avanço da galhada. Partes das ruas foram interditadas com blocos de cimento. A pista afunilou. Antes com duas vias, as avenidas passaram a ter só uma mão. Então o inferno desceu a terra. Com o gargalo vieram os engarrafamentos, sobretudo nos finais de semana e durante o verão. O transito virou um caos. Acabou-se o danado do fluxo automobilístico.

Estava instalado o problema. Discussão para lá. Discussão para cá. Ecologistas de plantão acham que não deve podar. Homens práticos entendem que pode sim. Uma discussão meio estéril que vem se arrastando há vários anos, sem que haja uma solução concreta. Uma montanha de blá-blá-blá.

Acho que na verdade construíram um cercadinho muito pequeno para abrigar o cajueiro gigante. O certo mesmo era ter deixado uma área maior de preservação ambiental para que a árvore pudesse crescer a vontade. Sempre tive esse sentimento. Porém prevaleceram os interesses do capital à época, decidiram pela limitação do cajueiro. Aquela história: da grana que ergue e destrói coisas belas, de uma antiga composição de Caetano Veloso. Agora o mal está feito. O século é 21. A civilização avança.

A poda é um procedimento natural na agronomia. Um meio de conduzir a planta, sem comprometer a sanidade e qualidade dos frutos. Simples tecnologia agrícola. Resta saber se mantido nos seus limites, o cajueiro continuará sendo “O Maior do Mundo” ou seu trono estaria ameaçado? Caso continue sendo detentor do portentoso título concedido pelo Guiness Book, não vejo mal nenhum em fazer a poda racional.

Caso contrário, o melhor é indenizar as residências próximas. Derrubar as construções e devolver a terra à natureza. Fazer a estrada noutro lugar.

Agora, ficar amarrado num sentimentalismo debilóide é que não dá mais para agüentar. Um puxa e encolhe sem conteúdo nenhum. Todo ano a mesma ladainha. Enche o saco. E nada se resolve.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Instância

Querendo cantar as canções que esqueci
Lembrar das estrofes de minha estrada
E acender a madrugada no banco da praça
Sentado sozinho contando as conchas do tempo e as gotas de cada lua que passa.

Mas logo é preciso disputar o metal da cidade como qualquer habitante recheado de suas tantas ambições tão comuns.

Seguir testemunhando os bodes
As mumunhas do pedaço
E o translúcido copo do bêbado eterno se equilibrando nas palavras
Destiladas ao léu.

Depois acordar para o passeio dominical, quando as bicicletas
Amanhecem atreladas à vontade de andar.

Aleijando o Código Florestal

Tanto desastre climático, tanto desequilíbrio ambiental e os políticos querendo mudar o Código Florestal Brasileiro para reduzir ainda mais as áreas de proteção natural. Legisladores de merda, que movem pelos interesses lobistas do capital. Eles odeiam o planeta, eles odeiam a nação.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Poema de Ernesto Cardenal

Oração por Marilyn Monroe

Senhor
recebe a esta moça conhecida em toda parte pelo nome de Marilyn Monroe
mesmo que esse não fosse seu verdadeiro nome
(mas Tu conheces seu verdadeiro nome, o da pequena órfã violada aos 9 anos e da empregadinha de loja que aos 16 anos já queria se matar)
e que agora se apresenta diante de Ti sem maquiagem
sem um Agente de Imprensa
sem fotógrafos e sem dar autógrafos
solitária como um astronauta diante da noite espacial.

Ela sonhou quando menina que estava nua numa Igreja (pela versão do Time)
ante uma multidão prostrada, com as cabeças no chão
e tinha de caminhar pé ante pé para não pisar nas cabeças.
Tu conheces nossos sonhos melhor que os psiquiatras – Igreja, casa, cova, são a segurança do seio materno
mas também algo mais que isso...
As cabeças são os admiradores, é claro
(a massa de cabeças na escuridão debaixo do facho de luz).
Mas o templo não são os estúdios da 20th Century Fox.
O templo – de mármore e ouro – é o templo de seu corpo em que está o Filho do Homem com látego na mão
expulsando os mercadores da 20th Century Fox
que fizeram de Tua casa de oração um covil de ladrões.

Senhor
neste mundo contaminado de pecados e radioatividade
Tu não culparás tão-somente a empregadinha da loja.
Que como toda empregada de loja sonhou ser estrela de cinema.
E seu sonho tornou-se realidade (mas com a realidade do technicolor).
Ela não fez senão atuar conforme o script que lhe demos
- O de nossas próprias vidas – E era um script absurdo.
Perdoa Senhor e perdoa-nos a todos pela nossa 20th Century Fox
por esta colossal superprodução em que todos nós trabalhamos.

Ela tinha fome de amor e lhe demos tranqüilizantes,
para a tristeza de não ser santos, recomendamos-lhe a psicanálise.
Lembra-te Senhor de seu crescente pavor à câmera
e o ódio à maquiagem – insistindo em maquiar-se em cada cena – e como foi se tornando maior o horror
e maior a impontualidade nos estúdios.

Como toda empregada de loja
sonhou tornar-se estrela de cinema.
E sua vida foi irreal como um sonho que um psiquiatra interpreta e arquiva.

Seus romances foram um beijo com os olhos fechados
que quando se abrem
descobre-se que foi sob os refletores
e apagam os refletores!
e desmontam as paredes do aposento (era um set cinematográfico)
enquanto o Diretor se afasta com sua caderneta porque a cena já foi filmada.
Ou uma viagem de iate, um beijo em Cingapura, um baile e no Rio
uma recepção na mansão do Duque e da Duquesa de Windsor
vistos na TV de um apartamento miserável.

O filme terminou sem o beijo final.
Foi achada morta em sua cama com a mão no telefone.
E os detetives não souberam a quem ela ia chamar.

Foi como alguém que discou o número da única voz amiga
e ouviu apenas a voz de uma gravação que diz: WRONG NUMBER.
Ou como alguém que ferido pelos gangsters
estende a mão a um telefone desligado.

Senhor
quem quer que tenha sido quem ela queria chamar
e não chamou (e talvez fosse ninguém
ou era alguém cujo número não está na Lista de Los Angeles)
atende tu ao telefone!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Outro pólo

O pólo magnético da Terra está mudando de lugar e isso é fato comprovado científicamente. O que antes ficava no extremo norte do Canadá está se movendo para algum lugar em direção à Rússia a uma velocidade de 64 quilômetros por ano.
É a terra mudando o eixo. Outro rumo do planeta.

Legal

Sergio Sampaio na rádio Senado.
Em Natal, sintonia na FM 106,9.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Civilidade na praia

As novas regras que vigoram nas praias do Guarujá (SP) proíbem a prática de esportes com bola antes das 19 horas, a medida vale também para guarda-sol sem dono e animais na areia. A venda de fritura será coibida a partir do próximo verão.
Assista o vídeo da TV Estadão: http://video.br.msn.com/watch/video/etiqueta-na-praia-nada-de-caes-ou-esportes-no-guaruja/1m0olaham

Bem que essa regra de civilidade podia chegar aqui no Rio Grande, onde carros e bolas e lanchas e cães lambem a beira da praia, ameaçando a segurança dos banhistas, principalmente das crianças. Tudo sob as bênçãos da mais santa impunidade governamental. É de-mais...

A hora do freio de mão

E não foi só nesse Rio Grande que o governador Iberê deixou um rombo nos cofres públicos ao encerrar a gestão para a governadora Rosalba tapar. Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff herdou um pacote de contas a pagar do ex-presidente Lula da Silva. Os primeiros retratos divulgados das contas pendentes só em investimentos já somam R$ 57,1 bilhões.

Isso fora as outras despesas de manutenção e custeio da máquina federal, que somados chegam a R$ 137 bilhões, de acordo com números registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira do governo federal (Siafi) e pesquisados ontem pela ONG Contas Abertas. Agora, a ordem é apertar o cinturão. É osso.