A música brasileira perde um de suas maiores expressões. O músico Paulo Moura faleceu ontem aos 77 anos de idade, deixando um legado incomensurável e um vazio maior ainda no cenário musical do país.
Clarinetista e saxofonista, Paulo Moura tocou na Orquestra Municipal do Rio de Janeiro, fez bailes de gafieira, e acompanhou os maiores artistas da MPB. Gravou mais de 40 discos de música instrumental que são relíquias. Recebeu o prêmio Grammy em 2000. Era um gênio, elegante e simples.
Lembro dele na virada dos anos 70/80 quando esteve em Natal fazendo show no Projeto Pixinguinha. Após o espetáculo viramos a noite e abraçamos o sol no Iara Bar e no bar de João, na praia de Areia Preta. Nós os Paulo, Manuel Volonté e os músicos da banda. Bons tempos, hein xará!
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